Políticas públicas de Design são importantíssimas e geram impacto positivo para o desenvolvimento econômico e social.
Segundo Gabriel Patrocínio, autor do Livro “Design e Desenvolvimento, 40 anos depois” (1), não é nova a ideia de que o Design deve integrar o rol de ferramentas governamentais para enfrentar problemas complexos de gestão e políticas públicas. Nos dias atuais não se fala mais unicamente em políticas de design, mas também no design de políticas. No primeiro caso o design é um instrumento de promoção de desenvolvimento, enquanto que no segundo ele é utilizado na elaboração de políticas públicas.
O Design contribui para a promoção do desenvolvimento estratégico da economia e da sociedade, ao trazer para o setor público e para o ambiente empresarial o resultado de uma conexão entre as ferramentas de educação, pesquisa e inovação.
A ONU classifica o Design como propulsor da Economia Criativa, ao propor soluções inovadoras para problemas cotidianos. Edna dos Santos-Duisenberg, autora dos dois primeiros relatórios sobre a Economia Criativa editados pela ONU, comenta que o Design Thinking vem sendo muito utilizado para implementação de políticas públicas, sustentabilidade e planejamento urbano das cidades. Esse processo colabora para a humanização e criação de espaços mais inclusivos, inovadores e sustentáveis, promovendo mais efetivamente o bem estar social e consequentemente trazendo impacto positivo para a economia local (2). Segundo o relatório de 2018 (3), o Design vem liderando o mercado mundial entre as indústrias criativas.
Pensar o Design é tão importante quanto respirar!
(2) fonte: texto de apresentação do livro citado (1)
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_” Brasília, a capital criada do zero no centro do país, em 1956, foi um marco na história do planejamento urbano. O urbanista Lúcio Costa e o arquiteto Oscar Niemeyer pretendiam que cada elemento – da arquitetura das áreas residenciais e administrativas (frequentemente comparadas à forma de um pássaro durante o voo) à simetria dos próprios edifícios – estivesse em harmonia com o design geral da cidade. Os edifícios oficiais são especialmente inovadores e criativos.l”.
Data de inscrição: 1987 – Fonte: ©UNESCO/ Edson Fogaça