Nesse meu percurso escrevendo sobre Brasília Cidade Criativa do Design, percebo ainda mais o quanto os acontecimentos são sazonais. São momentos de muitos eventos, e outros de pouca exposição. Dessa vez, temos muita promessa para o futuro, enquanto o aqui agora está por acontecer!
Semana passada houve importante encontro com a Adegraf e IESB, assim continuando a parceria estabelecida anteriormente com o convênio de desconto para associados Adegraf.
Em 2019 está previsto em Brasília o “X Encontro Internacional de Políticas Públicas e Design”, de 11 a 13 de setembro no Centro Universitário IESB; o último evento aconteceu em novembro de 2018 no Uruguay, organizado pela Red Latinoamericana de Políticas Públicas y Diseño, como momento de reflexão, colaboração, aprendizado, troca de experiências e impulsionamento de Políticas Públicas para o Design.
Políticas públicas de Design são importantíssimas e geram impacto positivo para o desenvolvimento econômico e social.
Segundo Gabriel Patrocínio, autor do Livro “Design e Desenvolvimento, 40 anos depois” (1), não é nova a ideia de que o Design deve integrar o rol de ferramentas governamentais para enfrentar problemas complexos de gestão e políticas públicas. Nos dias atuais não se fala mais unicamente em políticas de design, mas também no design de políticas. No primeiro caso o design é um instrumento de promoção de desenvolvimento, enquanto que no segundo ele é utilizado na elaboração de políticas públicas.
O Design contribui para a promoção do desenvolvimento estratégico da economia e da sociedade, ao trazer para o setor público e para o ambiente empresarial o resultado de uma conexão entre as ferramentas de educação, pesquisa e inovação.
A ONU classifica o Design como propulsor da Economia Criativa, ao propor soluções inovadoras para problemas cotidianos. Edna dos Santos-Duisenberg, autora dos dois primeiros relatórios sobre a Economia Criativa editados pela ONU, comenta que o Design Thinking vem sendo muito utilizado para implementação de políticas públicas, sustentabilidade e planejamento urbano das cidades. Esse processo colabora para a humanização e criação de espaços mais inclusivos, inovadores e sustentáveis, promovendo mais efetivamente o bem estar social e consequentemente trazendo impacto positivo para a economia local (2). Segundo o relatório de 2018 (3), o Design vem liderando o mercado mundial entre as indústrias criativas.
Pensar o Design é tão importante quanto respirar!
(2) fonte: texto de apresentação do livro citado (1)
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BRASÍLIA: CIDADE CRIATIVA DO DESIGN
_” Brasília, a capital criada do zero no centro do país, em 1956, foi um marco na história do planejamento urbano. O urbanista Lúcio Costa e o arquiteto Oscar Niemeyer pretendiam que cada elemento – da arquitetura das áreas residenciais e administrativas (frequentemente comparadas à forma de um pássaro durante o voo) à simetria dos próprios edifícios – estivesse em harmonia com o design geral da cidade. Os edifícios oficiais são especialmente inovadores e criativos.l”.
Data de inscrição: 1987 – Fonte: ©UNESCO/ Edson Fogaça
Nota: “Brasília recentemente ganhou dois totens de sinalização turística em homenagem ao título de Patrimônio Cultural da Humanidade, concedido pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco).
A iniciativa foi realizada em parceria entre Secretaria de Esporte, Turismo e Lazer, Secretaria de Cultura e Secretaria de Gestão do Território e Habitação, com a cooperação internacional da Unesco e a aprovação do Instituto do Patrimônio Histórico, Artístico e Nacional (IPHAN)”.
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Eneida Figueiredo
Designer Gráfica, Ilustradora e Associada Fundadora da ADEGRAF, onde atua como membro do Conselho Deliberativo. Formada em Artes Visuais pela UnB e com especialização em Marketing pela ESPM, atualmente é Sócia na Caju Design. Desde sempre apaixonada por Design, Inovação e Economia Criativa.
skype: eneidafigueiredo