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O que o Design pode fazer pela mobilidade urbana nas cidades brasileiras: um desafio holandês


. Competição criativa holandesa estimula designers do mundo todo a propor soluções para o grave problema do trânsito em São Paulo. Será que os brasilienses se animam?


Realizada anualmente em Amsterdam desde 2010, a conferência What Design Can Do é focada no poder do design como ferramenta de transformação social. Diferentemente de outros eventos de design, ela não é pautada por grandes nomes do meio (embora Bruce Mau, Pentagram, os irmãos Campana, Oliviero Toscani, Fred Gelli e Alex Atala, entre muitos outros, tenham palestrado e conduzido workshops) ou trabalhos para grandes marcas (embora Google, Ikea e Freitag não sejam exatamente startups), mas por projetos que façam diferença – em qualquer escala – perante alguns dos grandes problemas que o mundo enfrenta hoje, como o aquecimento global e a dramática questão dos refugiados.

Desde 2015 a conferência também vem sendo realizada anualmente com grande sucesso em São Paulo (no video abaixo, um resumo da edição 2017), em uma parceria com a Mandacaru, e edições em cidades do México, Índia e Quênia estão programadas para acontecer nos próximos três anos. Além da conferência em si, há uma série de seminários, treinamentos e programas de aceleração que são conduzidos durante o ano para viabilizar os projetos submetidos nos desafios temáticos propostos em cada edição.


O desafio proposto atualmente pelo WDCD envolve questões de uso urbano de energia. Batizada de Clean Energy Challenge, a competição criativa contém desafios específicos para cinco cidades: Amsterdam, São Paulo, Cidade do México, Nairóbi e Déli. Designers, engenheiros, arquitetos, estudantes, startups, criativos etc podem enviar propostas até 5 de dezembro, sem custos de inscrição. No caso de São Paulo, a proposta é levantar soluções mais sustentáveis do que as já existentes, ou em curso (como veículos elétricos), para resolver os problemas que o trânsito da maior cidade brasileira acarreta: desperdício de tempo em engarrafamentos, desperdício de combustível e o nocivo nível de emissão de gases (assista ao vídeo abaixo).


Os projetos serão avaliados por sua relevância, impacto, viabilidade, aplicabilidade em outros locais, originalidade e seu comprometimento da equipe que os propuseram. Os vencedores receberão um financiamento de até €10.000,00 para serem desenvolvidos, participarão de um programa de aceleração com foco em atrair investimentos e serão apresentados na WDCD e em todas suas mídias e plataformas.

DICA Dar uma olhada nas instruções mas-ti-ga-di-nhas, e em português, que você baixa daqui. E boa sorte!

_Imagens: What Design Can Do e Bruno Porto
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Bruno Porto é designer gráfico, professor e consultor. Entre 2012-2017 foi coordenador do curso de Design Gráfico do Centro Universitário IESB e membro do Conselho Consultivo da Adegraf. Atuou como curador da 12ª Bienal Brasileira de Design Gráfico 2017, corealizada pela ADG Brasil e Adegraf em Brasília, e integrou o Colegiado Setorial de Design da Secretaria de Cultura do Distrito Federal (2014-2017). É membro do Conselho Consultivo da ADG Brasil e do GIBI – Grupo de Estudos de História em Quadrinhos do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília – UnB. Atualmente vive na Haia, Holanda.
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